quinta-feira, 28 de maio de 2009

Afetividade


Segundo Ivan Roberto Capelatto psicólogo, clínico e psicoterapeuta de crianças,
adolescentes e famílias. " A afetividade se inicia quando um sujeito se liga ao outro por amor, mas no núcleo desse sentimento está o medo da perda. Quanto maior o amor, maior o medo da separação, da perda e da morte, o que acaba desencadeando sentimentos como: ciúme, raiva, ódio, inveja e saudade.... A afetividade é a mistura de todos esses sentimentos, e aprender a cuidar de todas essas emoções é que vai proporcionar ao sujeito uma vida emocional plena e equilibrada.
Muitas vezes somos movidos pelo impulso em direção ao prazer. Por isso ao viver um sentimento doloroso como a raiva e o medo, é natural reagirmos impulsivamente destruindo o objeto ou a situação que provocou tal dor. Entretanto ao fazermos não temos consciência de estar também destruindo a fonte do prazer, do amor. Nesse momento o sujeito necessita de um cuidador- um outro sujeito(já cuidado) que vai estabelecer limites necessários, impedindo-o de destruir a sua fonte de amor.
Esse sujeito cuidador, em nome do afeto que sente pelo jovem, vai ajudá-lo a não destruir a própria fonte de amor, impedindo-o de agir em nome da raiva ou do medo. Deve-se permitir a manifestação do sentimento, porém impedir atos que aliviem momentaneamente a dor do sentimento de desprazer. Pode -se sentir medo ou raiva, pode-se expressá-lo em forma de choro ou palavras, só não se pode destruir tais sentimentos, pois ela é também fonte de seu prazer maior: o amor.
O cuidador deve impor limites necessários com autoridade, mas sem ser autoritário. Ao dizer a uma criança " não quero que você me bata" e segurar sua mão, estou estabelecendo um limite. Dizer a criança que ela está errada , que ela está tendo um desejo ruim, implica desvalorizá-la e impor-lhe uma outra identidade diversa da que ela manifesta no momento. Os prejuízos dessas posturas inadequadas são conhecidos por todos nós. Estabelecer um limite é oferecer à criança os extremos, a fronteira até onde ela pode ir ou não naquele momento.
Att,
Elaine/ Isabel/ Kelli/ Luana/ 3º sem Pedagogia.

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